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CAMPORI NO BRASIL

09/09/2011 12:27

 


* Nota dos editores:
No Brasil os primeiros Camporis foram realizados em Santa Catarina (1961),

sob a liderança do Pr. Henry Feyerabend, em São Paulo (1970), sob a liderança

do Pr. José Silvestre e no Rio Grande do Sul (1975), sob a liderança do

Pr. José Maria Barbosa. Em anos diferentes, com propostas semelhantes,

eles deram origem aos Camporis como conhecemos hoje em todo o

país. Mais detalhes, clique aqui!

De 14 a 16 de novembro estiveram reunidos  em Campestre Novo, RS,

mais de 300 desbravadores. O local, um sítio de oito e meio hectares,

pertence à Associação e foi adquirido especialmente para acampamentos.

Este foi o primeiro acampamento no local bem como o primeiro

Camporee no Brasil.

Foi uma festa especialmente preparada para os desbravadores.

Eles eram a peça principal de toda a programação. O dia começava

como hasteamento da bandeira, seguido pelo culto e a refeição matinal.

Durante o sábado seguiram-se as reuniões normais. Todas as noites

havia reunião ao pé da fogueira. E o domingo foi reservado para a

demonstração de habilidades e competições inter-clubes.

A alegria estampada no rosto de cada juvenil impressionava

qualquer um. O vigor e a disposição eram quase incontroláveis

em meio à poeira e o calor escaldante de sábado. Lá é tudo natural,

desde a água que nasce numa fonte a flor da terra, a cachoeira para

os banhos até o salão de reuniões, que é uma enorme caverna

com capacidade para mil pessoas, e cujo púlpito é uma pilha

de lacas de pedras.

Alguns clubes tiveram que viajar mais de 700 quilômetros para

chegarem ao local do Camporee. Isto ocorreu com o Clube Três

Fronteiras, de Uruguaina. Outros viajaram apenas 40 quilômetros,

como foi o caso do Clube Everest, do IACS. O clube de

Alegrete foi fundado há seis pelo 2° Sargento Erci Meugarejo.

A vida deles ao Camporee foi à primeira excursão e também

aproveitaram para a inauguração do uniforme. Muitos não

tinham recursos para a viagem; por isto alguns clubes fizeram

campanhas com chaveiros.

Camporee é um acampameto rápido de fim-de-semana enquanto

os outros duram mais dias. A história dos desbravadores começou

com um Pastor no EUA, que resolveu fazer um acampamento só

para juvenis ao quais os pais não acompanhariam. Os pais gostaram

dos resultados. A idéia criou raízes e hoje temos milhares de

juvenis participando de centenas de clubes pelo mundo. No Brasil

foi em 1961 que o Pastor Wilson Sarli fundo o primeiro clube  em

Ribeirão Preto estado de São Paulo.

Num clube de desbravadores as crianças aprendem esportes,

ordem unida, princípios de cozinha, primeiros socorros (quase

todos sabem aplicar injeções), sobrevivência nas selvas, noções

de acampamento, como ajudar a ser útil na comunidade, aprendem

profissões, além de aprenderem a temer a Deus o Criador. Eles

formam numa igreja um grupo unido destacando-se nas atividades

da igreja.

No estado do RS há 14 com 450 desbravadores, dirigidos pelo

departamental MV José Maria e auxiliado pelo estudante

missionário Jason MacCracken, que se especializou em trabalhar

os desbravadores. A pergunta: Vale a pena investir nessas crianças

e juvenis? Foi respondida das mais diversas maneiras pelos dirigentes

de clube e líderes MV. Para o Pastor Rodolfo Gorski “Já se está

sentindo uma mudança, mas igrejas que tem clube de desbravadores”.

Pedro Mattos, de 50 anos, dirige o clube do bairro Camaquã  em Porto

Alegre e estava sentado sobre um banco improvisado na barraca que

servia de cozinha, quando disse sorrindo, que gosta das crianças e se

adapta bem com elas. “Não quero deixar este trabalho tão cedo.

Fazemos excurções recoltamos, distribuímos folhetos, vendemos

Nosso Amiguinho, ajudamos recolhendo um caminhão de viveres

para os flagelados de Tubarão. Assim os ajudando, nós os ganhamos

para a igreja e eles nela permanecem.”. Já Everton, de Caxias do Sul,

não sabe se vale a pena ou se compensa o sacrifício, pois faz poucos

meses que iniciou seu clube. Paulo França é engenheiro agrônomo e

Naura Tormann professora. Eles dirigem o clube de Decondor de

Pelotas. Dizem ser um pouco sacrificado realmente, mas ao ouvirem

as crianças orar para que os dirigentes do clube não desanimem,

percebem a influência e o resultado do trabalho que toca a criança. Estes sentem uma necessidade enorme de serem ajudados.

 

 

 
 
 
FONTE: MUNDO DESBRAVADOR

 

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